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Gato Preto (Thorin)
Gato Preto (Thorin)
À Ruan e Marta
Bicho atentado é que age bolado
Salta meio enviesado, meio de lado
Só ganha sentido assim lá no fim
É bege? É baço? É cinza? Thorim?
Bicho! Já não sei o que eu faço
Não é fera que se ponha à laço
Rastro não deixa nenhuma pista
Um risco arisco, golpe de vista
Abaixo, acima, no meio, acha-se onde?
Resplende e some, respinga, expande
Esconde-se entre as tuas vestes ruge
Urge sabê-lo, em pelo? Belo? estruge
Aqui, acolá, sei lá, eis que já se escapa
Na grafia, no ponto, entre o ser e o nada.
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Inspiração
Olhando o gato preto Thorin de meu filho passar, pular, brincar, sem parar no Ap. dele no Rio
Sobre a obra
Soneto, versos rimados, o ritmo para dar mobilidade ao animal incansável que pulava de um lado para outro. A tensão, o movimento, busquei captar esse instantâneo.
Sobre o autor
Sou um escrevinhador de sons e imagens.
Autor(a): ORLANDO PEREIRA COELHO FILHO ()
APCEF/MG
