- Página inicial
- Detalhe obra
Exagero verde e amarelo.
Do que vale o chão
Se não tens coração?
Do que vale o ouro
Se não passas de um medroso
O medo que te persegues não é qualquer
É o medo de conhecer aquilo o que a ciência quer
É o medo de descobrirem a tua maior infâmia
A tua ganância
Quanto vale uma vida?
Saberias responder,
Ou não tens mais saída?
A saída que te restas é aquela,
De assumir o que sempre soubestes sobre ti
És um erro, um desespero, um alento de um exagero
Exagero que custou minha vida
Exagero que custou várias vidas
Exagero que custam vidas
Exagero que custarão vidas
A idiossincrasia daqueles que te veneram
É excessivamente “incontundente”
Verdadeiramente insipiente,
Uma falsa trama mal arquitetada
Da pátria mãe gentil expurgada
Em um verde amarelo imbecil
Quem és tu?
Revela-te!
Não passas de um inconsciente anseio mal resolvido?
Ou és realmente um asno desprovido?
Desprovido de coração.
Desprovido de razão
Desprovido de emoção
Desprovido de educação
Tantos “não”não serão suficientes para apagar,
A tragédia mal preparada neste lugar
Que se chama Brasil
Olho-te de minha janela para dizer-te
Basta de ti, basta de ti!
Já foste?
Inspiração
Esse país que sonho e acredito, mesmo com pessimismo, que um dia encontrará o seu destino.
Sobre a obra
Um reflexo de um ano paralisado por uma doença letal e outra psicológica/ letárgica que aflige parte de nossa população.
Sobre o autor
Persigo as diferentes formas de expressão que a arte pode me proporcionar.
Autor(a): DAVID SANTOS SALOMAO (David Salomão)
APCEF/CE