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O latejo.
Impossível recuperar instantes, contudo não posso vivê-los todos!
Que equação delicada...
Enquanto me busco nas esquinas de becos sem saída, sem saída estou
Eu que me perdi e não sei quando foi
Eu que me perdi e não sei quanto foi de mim
Que ficou no passado
Ora esquecido,
Mas latejando no peito como torniquete de sangue, desvios e vãos escuros
Vãos escuros de vida.
Como tirar a dor do peito se eu sou a dor?
O latejo.
Jeanne Geyer
Inspiração
Escrevo poesias normalmente por inspiração ou para transmitir um sentimento.
Sobre a obra
Essa poesia especificamente foi uma inspiração, ela foi criada de uma só vez, sem muitas elaborações.
Sobre o autor
Escrevo no Recanto das Letras além de participar de vários grupos do face de escrita e literatura.
Escrevo desde a adolescência, sendo que ainda não tenho um livro publicado.
Tive poesias selecionadas para coletâneas, recentemente uma foi selecionada para a Vivara Editora Nacional.
Autor(a): JEANNE GEYER PEREIRA (Jeanne Geyer)
APCEF/RS