Talentos

Infinito

Eu sou um sopro
mas eu quero ser o ar
Não quero ser a brisa
apesar da suavidade
Não quero ser o vento
apesar da sua força
Eu me desapego da ilusão
da necessidade da suavidade
Eu me desapego da ilusão
da importância da força
Eu me desapego da ilusão
daquilo que eu sou
Quero ser o ar
Infinito em sua dimensão
Perene, mas em movimento na vida
Invisível, mas sempre perceptível
Apenas sendo aquilo que é
Sem começo, e sem fim
Mas que contém o começo do vento
E o fim do sopro

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Inspiração

Minha inspiração foi a minha crença religiosa atual. Ao longo dos anos passei por alguns segmentos religiosos e filosóficos, que me levaram ao que penso hoje.

Sobre a obra

Apenas procurei colocar de modo mais poético minha visão do que considero importante em nossas vidas.

Sobre o autor

Nunca tive talento para escrita, muito menos para poesia. Mas após alguns anos lendo os diversos trabalhos que meus colegas da CAIXA escrevem, fiquei empolgado em colocar um pouco de mim nesse trabalho.

Autor(a): GILBERTO NEVES BATISTA (Gilberto)

APCEF/RJ