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À MÃE QUE VEJO
À Mãe Que Vejo
É bom saber
Se houve algum jardim
É por que estiveste lá.
Como as mais belas flores brotando pétalas
Não meramente espinhos
Sim, por que estiveste lá.
Com espinhos que açodam
E que também protegem
Que nem aquela rosa
Que não deixa
Alguém ousar magoar
Quem desejou amar.
Porque só ama quem protege
E eu sou grato.
Por Deus, como sou grato!
Fui te encontrar
No Jardim que mais beleza trazia
Porque as ramas cedinho buscavam o sol
E as pétalas orvalhadas da manhã se abriam
Colorindo os dias mais sombrios
Antes que os espinhos circundassem
E ensinassem de uma vez por todas
Que amar é pra quem tem o dom
Da gratidão que traze no peito
A quem nunca negou
O frescor da sombra do acolhimento
Ou os braços lânguidos abertos
A quem na dor pede proteção e amor.
Poema dedicado à Fafá.
Inspiração
Uma homenagem à uma mãe.
Sobre a obra
Em versos livres, a poesia sintetiza o sentimento de ser mãe.
Sobre o autor
Gosto de literatura, do jogo de imagem que as frases podem conceber e fazer com que o leitor veja a partir de imaginação.
A linguagem poética se presta a dialogar ora pelo ritmo da música, ora pelo conteúdo imagético.
Autor(a): CELIJON ABREU RAMOS (CELIJON RAMOS)
APCEF/MA