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A porta que importa
O que de fato importa
é a porta a ser escolhida,
a passagem, curta ou longa,
é o roteiro de uma vida.
Uma é automatizada,
instantaneamente se abre,
já a outra, está trancada,
entra apenas quem tem chave.
A porta grande é maciça.
Só adentrando para saber
se o ambiente é aquele
em que se quer permanecer.
Outra opção é a de vidro,
mas se o vidro é jateado,
pode haver algum engano
de como é do outro lado.
Já no molde transparente,
avista-se onde vai chegar,
sendo bom ou inconveniente,
é própria a escolha de entrar.
Depois que a porta se fecha
ela pode emperrar,
é um risco que se corre
na esperança de voltar.
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Inspiração
Eu me inspirei nas escolhas, constantes, por toda a vida.
É sorte, é destino, ou é o risco que se leva a um caminho mais ou menos feliz?
Acho proveitoso arriscar, ocasionalmente, portas diferentes.
Sobre a obra
Minha única técnica é a simplicidade.
Fugi um pouco do meu estilo para escrever sobre escolhas, caminhos, destino.
Sobre o autor
Trabalhei na Caixa por trinta anos.
Depois que aposentei, comecei a escrever mais.
Em linguagem coloquial e rimas, procuro transmitir algo bom, através de mensagens ou pensamentos, para reflexão, da maneira mais simples possível.
Autor(a): CLAUDIA (Marília)
APCEF/SP
