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REMINISCÊNCIAS...
REMINISCÊNCIAS...
Pintou de branco o campo,
A geada
Fria manhã de julho.
Na fazenda adormecida
Procuram o pasto, reses, às vezes
Do poço sobem baldes vazios
De água ao vinho
Num toque milagroso.
Da chaminé, brota nuvem fina
Que se espalha pelo campo
Em cogumelo.
O menino descalço,
Deixa o rastro tênue
No lençol, alvo...
Da pobreza material
A fé em forjar
O homem
Passeia em seu corcel
À procura do bezerro desgarrado.
Verão, ambos, antes a
Primavera
Brilhar o céu depois da névoa.
À tarde;
O vento levanta o pó
Da vida, na estrada
A alma cheia de esperança...
Desce a noite em breu,
E a iluminá-la pequenos fachos
De clara lua. Nua.
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Inspiração
Lendo o Jornal da FENAE em 2007 mostrando os eleitos para melhores poemas, achei que também poderia poetizar.
Sobre a obra
Não apliquei técnica nenhuma, apenas um jogo de palavras para descrever o inverno Gaúcho. É minha única poesia.
Sobre o autor
Gosto de ler, mas antigamente lia mais. Talento... Só ponho palavras elencadas aqui e ali.
Autor(a): CLOVIS TAPARELLO ()
RS
