Talentos

Minha história

Era uma vez uma história, conto que ninguém contou.

Uma época que ainda não passou, uma vida pra ficar na memória.

Momentos que passou, passa e passará;

Alguns da memória gostaria de arrancar, outros com amor guardar.

Gavetas para selecionar, escolher; assim que a saudade chegar, deixar que passar.


Fluir para o todo, se espalhar; abrir, cobrir os que a rodeiam;

Libertar a magia de sonhar.

Solta-se do medo que passou, que um dia a fez chorar


Essa história não tem inicio meio ou fim, posso afirmar.

Não há quem duvide, ela ninguém pode contar, somente eu.

Nessa história há uma menina, uma jovem, uma mulher;

Mil motivos ela tem  para ninguém narrar, mas não quis falar.

Só a mim concedeu o direito de narrar.


Naquele dia seis de um mês qualquer, ela veio;

Coisa mais linda que alguém já viu.

Uma orquídea que nasceu no meio do vazio,

Que pouco a pouco foi crescendo, corpo desenvolvendo-se,

olhas tão lindos que eu nunca vi.


Essa menina, jovem; mulher. Insensata, nervosa, irritada, sei lá como é.

Quase não ri, coitada, a vida não quer. Mas não importa, generosa, amável, meiga, só ela é.

Essa menina, essa jovem; essa mulher. Que algumas vezes explodindo pede para parar,

porém não consegue. A vida continua, não adianta lamentar;

Luta com garra, batalha à batalha, quer ganhar;

Sozinha talvez não consiga, por isso alguém terá de ajudar.


Passa o tempo, o tempo passa. Postura de menina moça assumiu.

Uns dias ali, no máximo outros lá, de tanto os dias passarem aqui veio parar.

Saio de sua terra, na cidade grande veio morar;

Não por ela, pela família, talvez não posso afirmar.


Essa menina, essa jovem, essa mulher;

Fez de tudo um pouco, um pouco de tudo fez;

E ainda há muito o que fazer até o amanhã nascer;

Fez muitos gargalharem, as vezes por cultura, quanto teatro fazia.

Vezes outras por tolice, por tão bobinha ser.


Essa menina, essa jovem, essa mulher; Que muitos cobiçam e querem amar,

que sofreu ao caminhar pela estrada; que chorou vezes sem saber porque fazer

que ficou perdida por tempos até ser encontrada.

que hoje é somente o que é, pois é, valente que é;

Um dia foi menina, foi jovem, hoje é mulher.


Essa história ainda não acabou, muito ainda por contar;

Pois estou cansado, já é tarde, devo descansar.

Um minuto, talvez posso afirmar, essa mulher, que um dia foi jovem e outro menina,

Agora sem medo não precisa mais se preocupar, nos meus braços vai ficar.

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Inspiração

A história de uma grande amiga

Sobre a obra

Tentei retratar em forma de conto a história de muitos brasileiros

Sobre o autor

Não me considero alguém com talento para fotografias, apenas gosto de registrar momentos especiais

Autor(a): FRANCISCO DAS CHAGAS DE LIMA ()

RJ