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A Pele
A Pele
Mameluco cafusu
Segue o mesmo refrão
Se é mestiço ou pardo
Mantém o tom da canção
E o seu tom de pele
Não define você
O mesmo sangue que corre
aPele mesmo pra ver
Vem beber do licor
Da cor que te embriaga
A pele que sangra
A pele que assombra
Que escorre a lágrima
Desce o rosto e faz morrer
A pele que abala
Que atrai a bala
Que fura a alma
Sem ninguém pra socorrer
E tem a pele como um terno
Como a roupa que te veste
É só um pelo que te cobre
O que tem dentro é o que importa
Se tirar a roupa e jogar fora
Ainda fica o mesmo coração
Prevalece a mesma alma
A embalagem não importa não
Vem beber o licor
Da cor que te embriaga
A pele que amarga
A dor de uma vida
Sem curar a ferida
Coloca a mão pra não escorrer
A pele que sonha
Ser livre um dia
Na fantasia
De quem faz tudo pra viver
A pele alva é que atira
A outra pele é o alvo
e ninguém está a salvo
Quando seu peito tá na mira
Do cartucho melamina
O pigmento é a munição
São quilates de história
Não é mais tempo de exploração
Vem beber do licor
Da cor que te embriaga
Inspiração
Do incômodo da injustiça entre as classes. E da injustiça racial.
Sobre a obra
canção criada no decorrer dos últimos meses, finalizada em setembro. Música sem complexidade de letra e melodia, de entendimento fácil.
Sobre o autor
Somos unidos pela música desde o música Fenae de 2015.
Co-Autor(es)
RODOLFO SANTIAGO JORDAO DE ALMEIDA | APCEF/PE
Intérpretes
RAFAEL BARBOSA NEVES | APCEF/PE
RODOLFO SANTIAGO JORDAO DE ALMEIDA | APCEF/PE
Integrantes
Autor(a): RAFAEL BARBOSA NEVES (Rafael Neves e Rodolfo Santiago)
APCEF/PE