Talentos

Vila do Sossego


Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam
Em seus papiros Papillon já me dizia
Que nas torturas toda carne se trai
Que normalmente, comumente, fatalmente, felizmente
Displicentemente o nervo se contrai
Oh, oh, oh com precisão

Nos aviões que vomitavam pára-quedas
Nas casamatas, casas viva, caso morra
E nos delírios meus grilos temer
O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento
Como um passatempo quero mais te ver
Oh, oh, oh com aflição

Meu treponema não é pálido nem viscoso
Os meus gametas se agrupam no meu som
E as querubinas meninas rever
Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço
Chame o Padre "Ciço" para me benzer
Oh,oh, oh com devoção

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Inspiração

Sempre cantei as música do Zé Ramalho nas noites quando faço som ao vivo e Vila do Sossego representa liberdade e paz, apesar de que a letra remete a uma certa "prisão"

Sobre a obra

Vila do Sossego foi lançada no auge dos movimentos libertários quando o Brasil precisava desses "gritos" contra as cadeias de forças que aprisionam a liberdade de expressão

Sobre o autor

Sou acriano de nascimento e de coração. Sempre gostei de música e comecei a aprender violão aos 13 anos. Aprendendo um instrumento a gente começa a cantar. Em 1998 comecei a compor e participo dos eventos de música para empregados CAIXA desde então. Em 1993 fiz uma participação em São Luis/MA, mas apenas como músico.

Co-Autor(es)
Intérpretes
Integrantes
Autor(a): MIGUEL PACIFICO MELO NETO ()

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