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Choro
É que eu trago uma alma carpideira
Que facilmente cai no choro
- Ah, estou cansado, dá um tempo!
Ela ignora
Leve, diáfana, atravessa a fronteira
Faz-me perder todo o decoro
Ah, escancarado sentimento!
E a gente chora
Por essa gente com dores, agruras
Nuas de sonhos
E que só tem desesperança
Pela criança de olhar incerto
Pelo deserto que cultivamos
Regado com o sal de tantas lágrimas
Tantas faltas
Silêncio
Mesmo chorando, minh’alma não se conforta
Tampouco a dor do mundo sara
Essa alma barata que se importa
Sai-me tão cara
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Inspiração
A partir da audição de Choro pro Zé, de autoria de Guinga, me veio a ideia de construir um choro moderno, não tradicional. A letra veio inspirada pelo próprio gênero musical, e sobre a condição da alma humana.
Sobre a obra
Compor é transpirar. Tempo debruçado no violão.
Sobre o autor
"Meu delírio é a experiência com coisas reais"
Co-Autor(es)
Intérpretes
RAQUEL AFONSO GOMES | APCEF/CE
Integrantes
AUGUSTO CESAR CHAGAS PAIVA |
Autor(a): PAULO ROBERTO PEREIRA DE ARAUJO ()
APCEF/CE