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O Tempo
O Tempo
Não deixo de abstrair sobre tua origem
Que permeia em meu pensar
De onde vens, oh tempo?
Que desde sempre te contemplo
Na peculiar cadência de mobilidade sem cessar
Um dia não conseguirei mais te acompanhar
Para onde vais, oh tempo?
Que desde sempre percebo teu movimento
Quero mesmo é te entender
E do teu silêncio escutar
Quantas histórias tu carregas, oh tempo?
Que desde sempre quero explorar
O teu tamanho é infinito
De um delírio humano tento te mensurar
Como escapas de minhas mãos, oh tempo!
Que desde sempre tento te guardar
De tuas marcas formam minhas lembranças
Sempre as carrego em meu pensar
Que saudades tua, oh tempo!
Que não canso de te buscar
Você é passado e futuro
Nessa dicotomia divinal
Qual o teu destino afinal, oh tempo?
Que não me venha com crise existencial.
Inspiração
O tema tempo é um mistério que intriga a imaginação humana.
Sobre a obra
O poema em conjunto ao tema me deu liberdade em contactar com o tempo das coisas ao mesmo sentido que o tempo é o senhor do seu próprio tempo e que nós temos a chance de estarmos inseridos no seu contexto desde sempre. Escrita livre com o uso do recurso de rimas.
Sobre o autor
A escrita é uma das expressões humanas em que podemos registrar nossa leitura de mundo. Escrevo sempre que entendo importante um momento vivido ou questionado de maneira que em uma releitura seja possível reviver um evento passado.
Autor(a): WEBERSON FERNANDES DE FREITAS (Weberson Freitas)
APCEF/AM