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A vida da Janela
Olho entre as grades da janela
Luz aquela que aquece meu rosto
Isso posto, meus pensamentos vão em aquarela
Na minha mente espera, um belo porto
Quero apenas andar na areia novamente
Contente, sentir a brisa do mar
Sem ar, que a máscara impõe
Supõe, que não sei quando isso vai acabar
Abraçar meus amigos, sorrir pertinho
Amar juntinho, sem ter medo do perigo
Comigo, nesse mundo estranho
Que começou medonho, preso num abrigo
Essa é a minha nova vida?
De saída, escondo meu sorriso
Analiso, se outros olhos sorriem de volta
Da porta, admiro do dia, mais uma partida
Agonia, de não sentir um calor
Torpor, pois nunca desejei calmaria
Sou agua quente, na areia fria
Nunca vazia, cheia de amor
E sou medrosa, medo agora é combustível
Mas não sou insensível a ponto de me acostumar
E quando isso tudo passar, seja possível
Que eu esteja sorrindo, sem máscara, de frente pro mar.
Inspiração
Reflexão sobre o isolamento
Sobre a obra
Perspectivas para o fim do isolamento que não esperávamos
Sobre o autor
Escritor, autor de seis livros buscando meu lugar ao Sol
Autor(a): THULIO PHELIPE ANDRADE DO NASCIMENTO (Thulio)
APCEF/PB