Talentos

Liberdade (in)condicional

Não posso, não sou livre!
Obrigações cerceiam as minhas vontades próprias, meus desejos...
Por quê? Não sei.
Resignar-me? Quem sabe.
Sofro, às vezes...
Angústias me consomem, pensamentos me atormentam...
Reclamo uma liberdade que me parece inalcançável.
Mais angústias, mais pensamentos...
Até quando? Não sei.
O tempo não espera, a vida passa...
Olho para trás: quanto tempo!
Olho para frente: quanto tempo?
Mais angústias, mais pensamentos...
E um dilema que me acompanha:
Subverto as injunções sociais?
Ou apenas parodio a nostalgia do grande poeta: não permita Deus que eu morra, sem que conquiste minha alforria...

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Inspiração

Essa poesia foi escrita em junho de 2011. Estava em um momento de dúvidas, de incertezas. Em busca de um direcionamento para minha vida pessoal, minha profissão. Simplesmente, resolvi parar um pouco e refletir, e escrever, a fim de tentar encontrar um norte.

Sobre a obra

Em resumo, procurei escrever de forma livre, sem apego a técnicas ou estilos, apenas deixando as palavras surgirem, de forma a expressar os sentimentos daquele momento.

Sobre o autor

Sou arquiteto e urbanista, 41 anos, trabalho na GIGOV/SL. Casado com a Ana Carolina e pai do Pedro Carlos, minha grande felicidade. Alguns anos atrás, passei por um período em que produzia algumas poesias, sem compromisso, apenas com o intuito de colocar no papel as reflexões que fazia sobre a vida.

Autor(a): HELDER CARLOS SILVA BRITO (Hélder Brito)

APCEF/MA