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Gotas de orvalho
Gotas de orvalho
Deixa amor, que em ardente beijo
Unamos nossos lábios ternamente.
E as vestes vão caindo lentamente,
Sem que um do outro haja algum pejo.
E imanados por um só desejo
Que em nós vibra luxuriosamente,
Rolamos pelo leito loucamente
Febris, em apenas um arquejo.
Mas por fim, passados os gemidos
Corpos fartos, suados e abatidos
Sinto que choras sobre o peito meu.
São lágrimas quais gotas de orvalho,
Caídas da ramagem de um carvalho
Sobre o machado que o abateu.
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Inspiração
Este poema é inspirado em um livro perdido de poesias que meu pai escreveu e não publicou a mais de 60 anos. Foi com ele que aprendi a amar as palavras, suas formas musicais e rimas, especialmente da poesia clássica e sua métrica.
Sobre a obra
O soneto é uma forma poética que prima pela métrica e rima, como uma letra de música. Sua declamação é musica aos ouvidos e agradável aos sentimentos. O amor e o romantismo nunca saem de moda.
Sobre o autor
Amo as artes desde tenra idade, amo desenhar, pintar, escrever, cantar e mesmo a culinária. A Arte é meu escape e uma forma de exercitar a criatividade latente.
Autor(a): PAULO SERGIO SOUZA AZEVEDO (Paulo Azevedo)
APCEF/MS
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