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Quando
Quando....
Meus olhos já se apresentarem sem brilho, minhas histórias ficarem repetitivas, minha memória ficar confusa, meus passos ficarem lentos, esquecer o seu nome e deixar de fazer contato.
Não se espante e não fique triste, são os sinais de que estou indo para um lugar só meu, meu mundo particular, onde minhas histórias estarão guardadas, meus amores preservados e minhas conquistas festejadas.
Guarde meu sorriso, minha alegria, meus feitos, meus conselhos e minhas histórias, saiba que naquele meu mundo estarei ainda torcendo e vibrando por todos os que amei/amo e foram responsáveis pelos momentos mais importantes da minha vida.
Em algum lugar ainda reside o meu eu do passado.
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Inspiração
A motivação veio a partir do acompanhamento da evolução do mal de Alzheimer que acometeu minha mãe, ela sempre foi uma incentivadora dos meus projetos. Hoje ela está em estado vegetarivo, mas expressou um semblante de felicidade no dia em que consegui meu título de Doutor e fui agradecer por tudo que ela fez por mim. Sei que ela ainda está lá.
Sobre a obra
A obra vem da observação de que no interior de um corpo aparentemente inerte, ainda reside vivem sentimentos de estima e de amor.
Sobre o autor
Sou aposentado da Caixa há 10 anos, atuo na Educação Superior, aprecio a cultura, apoio causas das consideradas minorias, tenho profundo amor e respeito pelos laços de família e pela ancestralidade. Gosto de ler e de escrever, porém meu foco até então foi em pesquisas acadêmicas, é a primeiro vez que escrevo deixando a emoção superar a razão.
Autor(a): ANTONIO APARECIDO DE CARVALHO (Antonio Aparecido de Carvalho)
APCEF/SP
