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A MORTE DO PELEGO
A MORTE DO PELEGO...
Raul Marques
Ele era um pelego!
Era puro interesse todo o seu apego!
Não se importava se alguém sofria,
conquanto que saísse bem a sua fatia...
Sempre foi um sanguessuga!
(quem tá na vez ele se pluga...)
O seu quadrado
sempre foi o seu “reinado”,
não lhe importando o “rei”.
Pois o seu lado
era sempre o mais safado;
(o povo sabe e eu sei!).
Sempre foi o mais pelego;
O seu lado troiano também era lado grego!
Não andava em birosca,
não pisava em capim,
pois cobra grande se enrosca
e aperta até o fim: ele era assim!
Que pelego disfarçado!
Quando bem longe, cansado,
Não teve como seguir...
Viu um batalhão surgir,
E lá só tinha soldado,
Porém, mal acostumado,
Pensou que comandaria...
Entrou, porém, numa fria,
Deixou de vez seu chamego,
Calaram logo o pelego
E ele foi escorraçado!
Nunca mais viu um “reinado”,
Mas bem quadrado ele viu
o sol nascer, que eu me lembro,
era 15 de novembro:
aí foi gol do Brasil!
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Inspiração
A ideia teve origem na descarada capacidade de muitos sugarem o suor dos trabalhadores, vivendo sempre na mamata...
O gol do Brasil é a figura do tiro certeiro que quer extinguir a vergonha social, que é maior que qualquer 7 X 1...
Sobre a obra
Foi, na verdade, de um respiro! Foi como mergulhar de cabeça e e atravessar o lago de um fôlego só! Tá tudo tão escancarado!
Sobre o autor
Eu sou um poeta sonhador que insiste em sonhar que tudo pode ser diferente!
Autor(a): RAUL ANTONIO MARQUES DE OLIVEIRA (Raul Marques)
APCEF/PB
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