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O Perigo da Línga
Há muito tempo atrás, no tempo dos Reis, havia um certo cidadão que era muito crítico e gostava de esnobar com muita gente. Um dia, ele passando num cemitério viu uns três crânios largados próximos a uma catatumba, e como de praxe, resolveu falar umas gracinhas com elas. Pegou um dos crânios e disse: caveira, de que foi que tu morresse? como o crânio, ficou inerte, ele jogou no chão e pegou outro e fez a mesma pergunta. Como o crânio também ficou inerte, ele jogou no chão também e pegou um terceiro crânio e tornou a fazer a mesma pergunta. Para surpresa e espanto dele, o crânio respondeu: da linga! Num pulo só e no desespero, ele soltou o crânio no chão e saiu em disparada para a casa dele para contar o ocorrido. Ao ouvir a narrativa dele, todos ficaram sem dá o menor crédito na história dele. Rapidamente, a notícia se espalhou e chegou ao conhecimento do Rei. Então, o Rei sentiu-se incomodado e ordenou que trouxesse o rapaz à sua presença para saber se aquilo que diziam era verdade. Assim foi feito, e ele foi questionado se aquilo havia acontecido. O Rapaz confirmou a história e então, o Rei ordenou que levassem ele até o cemitério para tirar aquela história a limpo. Lá chegando, o rapaz repetiu as perguntas, e para surpresa dele, todos os crânios ficaram inertes. Voltaram com ele e contaram ao Rei que era mentira o que ele havia falado, pois todos os crânios haviam ficados inertes. O Rei então, enfurecido mandou que enforcassem o rapaz, como exemplo, para que outros não ficassem inventando histórias e tornando o precioso tempo do Rei. Então, quando o rapaz, virou caveira também, o crânio que havia falado com ele, foi ao encontro dele e falou: olha aí, rapaz, Eu não lhe disse que tinha morrido da línga, você também morreu da línga.
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Inspiração
Inspiração: por conhecer muita gente que falam sem medo; dizem o que pensam e agem conforme as suas convicções. Motivação: Que essas pessoas precisam saber como, quando, a quem e porque dizer as coisas à sua maneira. É também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade.
Sobre a obra
Neste meu texto literário, caracteriza-se pelo tom dramático da história contada, portanto é emotiva e enfática, e pelo seu caráter de distorção da realidade.
Sobre o autor
Preciso de muito pouco, porque é simples ser feliz. Esse é um dos lemas da minha vida e quem me dá tal felicidade, é DEUS, o autor da minha fé. O caminho do sucesso está no dom que você tem, e penso sucesso o guia para conquistar tudo.
Autor(a): LAZIO DA SILVA QUARESMA (Lázio)
APCEF/PE