Bússula Luminosa

Ele, que sempre foi um guia
Ele, que sempre indicou caminhos
Ele, que de tudo sabia
E não importa quando só achava que sabia

Porque muitas vezes
Mesmo não sabendo
Acertava o caminho mais seguro
Porque ele sempre foi um guia

Na rua, na sala, na estrada
Em casa, numa tela, eternizada
Ele sempre indicou caminhos
E pra mim, sempre foi meu guia

No escuro, na nuvem, indeciso
Sua voz era a luz que ouvia
Que mesmo na confusão que fazia
No final clareava tudo, era meu guia

E hoje, quando pra nuvem olho
Vejo seu rosto que o Sol alumia
Mas não te vejo pela luz refletida
É por trás da imagem que o Sol irradia

E no peito o vazio se instala
Bate medo da noite tardia
Pois que entre nós não está mais
A estrela, que sempre foi meu guia

Brilha, pai!
E aquece o coração dos que te amam.

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Inspiração

Um dia como outro qualquer, estava meu pai andando na rua, se sentiu mais cansado do que o normal, mediu a oxigenação do sangue e estava a 80%. Foi o início da reviravolta na vida de dezenas de pessoas o amavam, em especial seus quatro filhos. Sempre buscando controlar a respiração com serenidade, um dia ligou para se despedir, e depois só saudades

Sobre a obra

Sempre trabalhei a poesia através do sentimento. Acredito que a poesia é a verdadeira manifestação da arte em palavras, é como uma história contada através da dança e não através das palavras. Na poesia literária, é o dançar das palavras que conduzem o sentimento, as vezes muito mais além do que o próprio sentido delas.

Sobre o autor

Na Caixa há 6 anos e sempre participo do Talentos, porque acredito que a arte é capaz de tornar o ser humano muito mais humano. É o impulso criativo que nos conduz à transformação do mundo à nossa volta, seja no trabalho, em casa, na família, mas quando conduzimos este impulso na arte é algo inebriante, pois é capaz de conduzir o etéreo.

Autor(a): ADONAI GALVAO SANCHO (Adonai G. Sancho)

APCEF/MA

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