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Dias lindos e pessoas más
Por trás de uma máscara ainda bate um coração, e um corpo ainda são...ou não. Mas que respira sem a ajuda de aparelhos.
Foi caminhando pelas ruas do meu bairro, receoso e assustado, que percebi o quanto vale cada vida.
Algumas vidas perambulam pelas ruas, errantes, sobrevivendo, quase invisíveis, quase implorando.
Outras vidas trabalham, ambulantes pelas ruas, diariamente presentes, vivendo com dificuldades, persistentes.
Quantas caminham para os mercados, para as Igrejas, para as Praças?
Quantas passeiam com seus Pets?
Quantas passeiam com seus filhos?
E lá se vão para as Empresas, uniformes ou uniformizadas, com a certeza do salário, mas com medo do destino.
E lá se vão para as Escolas, uniformes ou uniformizadas, sem certezas mas com sonhos.
Outras ainda, correm, fazem ginástica, para poderem aguentar a pressão mental.
Muitas passam de carros, protegidos dos perigos das ruas.
E têm também as pessoas que nem vão para as ruas. Algumas porque têm medo, algumas porque não podem.
Mas todos estamos juntos, quer queiramos ou não.
Qualque atitude nossa, gera uma energia..boa ou má.
Podemos ser gentis, ou não.
Podemos ser egoístas ou não.
Podemos usar máscaras ou não.
Plantamos e colhemos, atitudes...diariamente, sozinhos ou em grupo.
Podemos ser bons ou maus.
O dia está tão bonito, tão lindo, ou não.
Mas todo novo dia sempre é um dia lindo.
Dias lindos e pessoas más...não combinam.
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Inspiração
Essa crônica começou logo após a Pandemia, quando começamos a invadir as ruas com nossas rotinas.
Sobre a obra
Essa obra é oriunda da observação do cotidiano das ruas. Do movimento diário das vidas que habitam, transitam ou evitam as ruas.
Sobre o autor
Comecei na Arte, batucando e compondo. Hoje em dia ouso fotografar, filmar, desenhar, cantar e ter a Arte como um hobby saudável.
Autor(a): JULIO AFONSO SILVA LUCCHESI (Julio Lucchesi )
APCEF/RJ
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