SOBRE O LIMITE DE VELOCIDADE DO UNIVERSO

SOBRE O LIMITE DE VELOCIDADE DO UNIVERSO


Quem gosta de ciência espacial sabe que a distância entre os corpos celestes é titânica e provavelmente também está ciente de que para vencer essa distância não basta criar naves mais rápidas pois existe um limite de velocidade no universo, a velocidade da luz.
Tudo que se move pelo universo encontra uma limitação, pois o espaço e o tempo não são dissociados, dessa forma quanto mais rápido você se move no espaço mais devagar o tempo passa para você de modo que ao atingir a velocidade da luz o tempo literalmente dá um pause para o viajante.
Essa teoria, que já se provou verdadeira por experiências científicas me intrigou e na verdade ainda intriga, pois o tempo se relativiza individualmente, ou seja, para cada coisa ou pessoa que se move no espaço o tempo se manifesta individualmente para ela e somente para ela. Alguém pode perguntar, “mas o tempo não é o mesmo para mim e para você?” e a resposta é um sonoro sim, mas apenas enquanto estamos juntos aqui nesse planeta que se move a uma velocidade comum para nós, pois se um de nós entrar em um foguete que viaje a velocidades extremas a passagem do tempo entre nós irá divergir.
Por algum tempo eu tentei entender a razão para a relatividade do tempo e me ocorreu o seguinte: O TEMPO SE CONFUNDE COM O ESPAÇO E O ESPAÇO-TEMPO NA VERDADE SÃO INTIMAMENTE LIGADOS; O ESPAÇO-TEMPO NÃO É ESTÁTICO.
Com esse vislumbre em mente tentei imaginar uma proposta plausível de analogia que permitisse a visualização deste conceito e me ocorreu o seguinte: Imagine o Espaço-Tempo como uma locomotiva infinita que passa ao seu lado de forma constante e com velocidade constante, a velocidade da luz. Você percebe o movimento daquela forma e mesmo que você corra com todas as suas forças perceberá o movimento da mesma maneira porque sua velocidade é insignificante comparada a velocidade da locomotiva.
Agora imagine que você entre em um veículo que possa andar tão rápido quanto seja necessário ao lado a locomotiva. Quanto mais rápido você for, mais devagar a locomotiva parecerá se mover para o seu ponto de vista e se você igualar a velocidade dela ela estará parada em relação a você.
Concluindo essa analogia, tem-se que a locomotiva é o tempo ou o espaço-tempo e ele não é estático, mas se movimenta e bem rápido por sinal, ele se movimenta na mesma velocidade que a luz. A locomotiva representa o espaço-tempo no qual estamos na verdade inseridos e sujeitos a sua passagem, a forma como o percebemos depende da velocidade que nos deslocamos por ele, normalmente a cargo de nosso planeta que se move ao redor do sol, do nosso sistema solar que se move ao redor do centro de nossa galáxia, e de nossa galáxia que se move pelo espaço. Todos percebemos a passagem do tempo com esses referenciais.
O que há de novo nessa teoria que criei é que na verdade não há limitação de velocidade e a dificuldade de superar a velocidade da luz está no fato de que é a própria velocidade de expansão do espaço tempo que se busca vencer e nesse contexto isso poderia hipoteticamente ao se conseguir tal façanha romper a própria estrutura do espaço-tempo o que me parece não ser uma coisa boa de se fazer.
Mas como isso é apenas uma teoria de uma mente severamente perturbada, e considerando ainda que a humanidade ainda não consegue sequer chegar a marte sem levar quase um ano na viagem, não temos com o que nos preocupar, certo?

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Inspiração

Ao pensar sobre a barreira de velocidade do universo, a velocidade da luz, e refletir sobre as teorias e analogias já propostas, esbocei uma teoria para mim fazia mais sentido.

Sobre a obra

Imaginação e paciência.

Sobre o autor

Trabalho na CAIXA há 15 anos. Me interesso por todas as manifestações artísticas.

Autor(a): MARCIO REIS DA ROCHA VALERIO (Márcio Reis da Rocha Valério)

APCEF/MS


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