Dra. Rejyane

Ela chegou!
Comigo falou!
Explicou, explicou
Confiante com seu blazer elegante
Linda, cabelo solto
Penteada e maquiada.
O tempo passou outros pacientes
Ela tratou, medicou
Carinhosa e atenciosa
Seu blazer tirou
O jaleco colocou.
O cabelo prendeu: um rabo de cavalo virou
Ah a medicina exigente
Intercorrências!
Morfina!
Noradrenalina!
Rejyane presente!
Mantém a calma tem liderança nata!
O cabelo prendeu: o coque apareceu
Simples assim...
Seu visual mudou!
Mas tenho toda certeza
que no seu coração seu
propósito não mudou:
Cuidar de gente!
Salvar gente!
Estrela Rejyane!
Brilhe Rejyane!
Se não terminei com rima
Termino aqui com alegria!
Muito abrigada
Dra. Rejyane.

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Inspiração

No dia 25/03/2024 tive um AVC Isquêmico no Hipocampo Esquerdo que afeta a memória e outras funções psicológicas. Então, fiquei consciente, mas desorientada e com comportamentos inusitados. Um deles foi a necessidade de escrever em uma sala de emergência de hospital cheia de intercorrências. Eu nunca fizera uma poesia até aqui.

Sobre a obra

A inspiração foi a observação da atuação de uma jovem médica plantonista em uma sala de emergência. São poucas minhas memórias desse dia, então não sei dizer como a obra foi feita. A médica relatou mais tarde que pedi caneta, papel e prancheta. E, simplesmente, aconteceu.

Sobre o autor

Sou aposentada da CAIXA. Moro em Campo Grande, MS. Me considero uma pessoa comunicativa, mas, até o momento, escrever não fazia parte do rol das coisas que costumo fazer.

Autor(a): MARILEDA OURIVES DE SOUZA (Marileda Souza)

APCEF/MS


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