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Flor
Flor
Uma flor, num jardim
Entre tantas, discreta
Quase ninguém olha
Por do sol deu sinais
De que a noite vai ser fria
E o sereno confirmou
Cadê você pra me encher de sentido?!
Se eu chamar atenção
Posso ser decepada
E virar só um troféu
Pra adornar um buquê
Ou um vaso da sala
E logo expirar
De olhos fechados pra não me ver no fim
Vou parar de pensar
Em desfechos tão tristes
Que só levam pra um lugar
Me dizem pra aprender
A viver sozinha
Sem sair do jardim
Mas cadê você pra me encher de sentido?!
Cadê você pra me encher de sentido?!
Cadê você?! Cadê você?!
(Fabricio Dadda)
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Inspiração
A poesia retrata relações humanas do ponto de vista, em metáfora, de uma flor.
Sobre a obra
A poesia surgiu como letra para uma canção. As palavras foram criadas junto com a melodia.
Sobre o autor
É minha primeira participação na categoria poesia. Sou músico e compositor. Em 2024, lancei duas músicas e toquei na I Bienal do Livro CAIXA
Autor(a): FABRICIO DADDA SOARES (Fabricio Dadda)
APCEF/DF