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Conto ou crônica?
Às 22:34 comecei a escrever este conto. Justo no último dia de inscrição do concurso! De antemão, a ideia era fazer algo bem curto e que dissesse alguma coisa de interessante. Pensei num desses temas universais ou alguma causa social inquestionável, como a morte das baleias no Pacífico. Será que há baleias no Pacífico? Bem; não sei. O que sei é que precisava de algo no mínimo comovente e sem usar expressões do senso comum como “algo no mínimo comovente”. É; eu escrevi uma expressão banal e ainda tive a capacidade de repeti-la. Falta de assunto de um escritor amador. Basta o jurado lendo isto profissionalmente. Tenho certeza que você jurado já percebeu que este conto não fala de absolutamente nada e não tem compromisso com a técnica bem apurada de outros participantes. Juro que me esforcei para participar desta categoria e ser o grande vencedor. Depende de você e seus pares. Esperam que não usem Dante ou Homero ou Fernando Pessoa como parâmetro para evidenciar minha incompetência. Nem sequer li Cortázar e muito pouco de Allan Poe. E isso não pode ser um conto. Até porque estou com sono e nem consigo ir adiante. Adoraria elaborar uma ficção profunda e cheia de análise psicológica digna do Jabuti. Mas isso fica para vocês. Espero que no próximo texto do próximo candidato encontrem um texto bem mais elaborado. Cansei. É um conto? Não sei. Deve ser uma crônica. Decidam a categoria por mim. Fim.
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Inspiração
Surgiu da ideia de não ter de ter uma ideia.
Sobre a obra
Não procurei técnica. A técnica foi me divertir.
Sobre o autor
Amo poesia e escrever às pressas.
Autor(a): WANILSON PEREIRA DA SILVA (Wanilson Vate)
APCEF/PE
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