Imensidão dourada

Na imensidão dourada da Canastra,
O cerrado se abre para a beleza vasta.
Entre montanhas que o vento abraça,
Corre o rio da esperança.

Pela imponente Casca d'Anta despencam
As águas reluzentes do rio da aliança
Em cada queda a cachoeira que canta
Um hino da natureza que nos acalanta

No Cerrado, o lobo à espreita,
Silencioso, em seu caminhar respeita.
O tamanduá-bandeira busca alimento,
Na savana seca, em seu lento movimento.

O Cerrado florido, de cores tão raras,
Com ipês dourados e árvores claras.
O Cerrado vive, renasce em sua dança,
Em cada estação, uma nova esperança.

E no céu azul, o carcará,
Voa livre, dono desse ar.
Essa serra guarda um mistério profundo,
Das matas, dos campos, do nosso mundo.

Serra sagrada, de riquezas sem fim,
És a guardiã do Brasil, do nosso jardim.

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Inspiração

Me inspirei nas belezas da Serra da Canastra

Sobre a obra

Não utilizei nenhuma técnica específica.

Sobre o autor

Apaixonado pela natureza.

Autor(a): JOAO PAULO BARROSO DOS SANTOS (JP)

APCEF/SP


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