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INCENDEIRA
INCENDEIRA
Desata os nós
De suas asas e gorjeia
Como um poeta ferido, na gaiola
Feito uma bela condenada
Numa tela, numa teia
Semeia seu choro
Seja fria
Seja feia
E não linda
Seja meia
Não inteira
Não, ainda
Tão certeira
Flecha incendeira
E faz queimar
Mar que sereia
E faz entrar
O barco à deriva
Sem leme, sem vela
Não seja bela
Corta!
Tranque a porta
Trave a janela
Assim, quem sabe
Ele não possa entrar.
Inspiração
UM SONHO
Sobre a obra
POESIA
Sobre o autor
TALENTO É SÓ UMA EQUAÇÃO.
Autor(a): LAUDISMAR DEPTULSKI (DIMAS DEPTULSKI)
APCEF/ES