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Saudades da Infância
Saudades da Infância
Markinhos Libardi
Não tenho saudades da minha infância.
Tudo era bem cinza e tão descolorido
Num canto sombrio com olhos orvalhados
Ainda muito jovem e um coração vazio
Parecia invisível pro mundo que girava
Trabalhei, cresci, não cansei, era o que me esperava
Fui me empurrando e aprendendo
com a vida a subsistir
Ainda que não tão forte, mas
continuo aqui
Eu, não me deixo enganar
A vida passa de pressa
Meu coração tá cansado
Tudo aqui tá tão frio
Tudo aqui tá escuro
Mentiras são reveladas
Só me deixe me amar
Enterrem meus pensamentos, amarrem minhas mãos
Atravesso tempestade, neste meu destino
Escuridão crescendo, palavras sentenciadas
Nessa estrada interminável, não é o meu declínio
Inspiração
Apesar da minha infância ter sido muito boa, me sensibilizei com a história de uma colega.
Sobre a obra
Fiquei imaginando as dificuldades da infância na vida de muitas pessoas. A gravação foi mais complicada pois, devido o isolamento social, eu e meus companheiros de banda tivemos que apreender a trabalhar à distância com cada um gravando em sua residência para depois fazermos uma mixagem amadora para poder participar.
Sobre o autor
Compõe música desde a infância.
Locutor de rádio e produtor artístico na década de 80, sempre foi ligado à música.
Costuma tocar e cantar apenas em festas de amigos.
Para os eventos da APCEF, costuma se apresentar com uma banda formada apenas com empregados da Caixa.
Co-Autor(es)
Intérpretes
MARCOS FRANCISCO LIBARDI DOS SANTOS | APCEF/ES
Integrantes
LUCAS FULGONI DOS SANTOS | APCEF/ES
ALEX SANDRO CARVALHO DE JESUS | APCEF/ES
Autor(a): MARCOS FRANCISCO LIBARDI DOS SANTOS (Markinhos Libardi)
APCEF/ES