O que vem, o que passa Trazendo a loucura, Deixando sem graça Com aquela ternura Que a mim ameaça Faz-me um poeta Do amor que embaraça. O que chega, o que traz Matando às vezes E morrendo jamais. Mentindo para aqueles Que amam demais. O que faz e se desfaz O que chora ou sorri, O que vem sem sentir Nem se nota ou alegra Ou se pode extinguir. O que junta ou separa, O que corta e não sara O que começa e não para No que o destino prepara… O que é sincero e engana, O que é honesto e também um sacana Não se vê mas reclama, Nem prevê Mas se ama… O que diz e não fala, O que engrandece e cala. O que é bom e incompreensível, Dolorido e inesquecível. Transforma e deforma… Faz da vida incerteza, Felicidade ou talvez tristeza.
A música que explora profundamente os sentimentos que afligem as pessoas que amam. Ela traz em si a complexidade das emoções, desde a euforia do início de um relacionamento até as dores das separações e desilusões. A canção revela a vulnerabilidade inerente ao ato de amar, mas também a beleza que reside nessa entrega total.
Sobre a obra
A letra dessa canção surgiu como poesia nos anos de 1999. Estava guardada em uma gaveta, esquecida no tempo. Durante um mergulho nos meus escritos antigos, redescobri a letra e senti uma imensa vontade de musicá-la.
Sobre o autor
A paixão pela arte me acompanha desde a infância e faz parte de toda a minha vida. Sou apaixonado pela arte em suas diversas formas de expressão e acredito fortemente em seu papel social, transformador e histórico. Sou artista plástico, fotógrafo, músico e poeta. Praticar arte faz parte do meu ser e norteia meu pensamento sobre a vida e a sociedade