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O bêbado e a equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A Lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil que sonha
Com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora a nossa Pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança dança
Na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar
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Inspiração
Cantar sempre foi um sonho de infância. Embora eu tenha enfrentado críticas e chacotas por cantar letras erradas durante muito tempo, mantive o desejo de cantar corretamente e de forma impactante. O prazer de cantar me transporta para diferentes realidades e traz uma felicidade profunda, tanto para mim quanto para quem me ouve
Sobre a obra
A ideia era compor uma canção em homenagem a Charles Chaplin, que havia morrido pouco tempo antes. Apesar de ser um samba, a harmonia da música tem passagens melódicas inspiradas na música Smile , escrita por Chaplin para o filme Tempos Modernos .
Sobre o autor
Cantar trouxe uma nova alegria para minha vida, ajudando-me a expressar emoções profundas e a integrar o que aprendo na terapia. A prática me oferece uma conexão única com minha essência, proporcionando realização e satisfação que elevam meu bem-estar emocional e pessoal.
Co-Autor(es)
Intérpretes
NORMELIA SANTOS VIEIRA | APCEF/SE
Integrantes
Autor(a): NORMELIA SANTOS VIEIRA (Normelia Vieira)
APCEF/SE
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