Que Nem Jiló


Se a gente lembra só por lembrar
O amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pro cabra se convencer
que é feliz sem saber
Pois não sofreu

Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade intonce aí é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer

Ai quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz roer
E amarga que nem jiló

Mas ninguém pode dizer
Que me viu triste a chorar
Saudade, o meu remédio é cantar
Saudade, o meu remédio é cantar.

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Inspiração

Luiz Gonzaga é o maior representante da música nordestina. A música "Que Nem Jiló", tão cantada e tocada por ele em todo o país, é uma das mais conhecidas e que faz sucesso até os dias atuais. Cantar e tocar Gonzaga, em minha sanfona, além de me deixar honrado, é uma forma de representar meu Sertão Pernambucano e todo o Nordeste.

Sobre a obra

É uma das músicas mais famosas de Gonzaga, e que está "na boca do povo" até hoje, mesmo anos após a sua morte. A gravação foi realizada através de telefone celular. Além de cantar, estou tocando a sanfona que acompanha a minha voz.

Sobre o autor

Sou um nordestino do sertão pernambucano, nascido na cidade de Serra Talhada, a terra do Rei do Cangaço - Lampião. Fui criado em berço musical. Meu pai, Arnor de Lima, é cantor, sanfoneiro e tecladista, e tocou com diversos artistas, entre eles, o Rei do Forró, Assisão. Como dizia Gonzaga, as paixões pela música e sanfona vêm "de pai pra filho".

Co-Autor(es)
Intérpretes
Integrantes
Autor(a): ANDSON KLEYBSON DE LIMA PEREIRA ()

APCEF/PE