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Há Tempos
Há Tempos
Parece cocaína mas é só tristeza, talvez tua cidade
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício
Herdeiros são agora da virtude que perdemos
Há tempos tive um sonho
Não me lembro, não me lembro
Tua tristeza é tão exata
E hoje o dia é tão bonito
Já estamos acostumados
A não termos mais nem isso
Os sonhos vêm e os sonhos vão
E o resto é imperfeito
Disseste que se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira
E há tempos nem os santos
Têm ao certo a medida da maldade
E há tempos são os jovens que adoecem
E há tempos o encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
Só o acaso estende os braços
A quem procura abrigo e proteção
Meu amor!
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem
Lá em casa tem um poço
Mas a água é muito limpa
Inspiração
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Sobre a obra
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Sobre o autor
Natural de Pelotas e residente em Porto Alegre a 5 anos, fiz parte por 10 anos do Coral da UFPel (1998 a 2008) e a dois estou no Coral da APCEF. Comecei a parceria com a banda que me acompanha a 5 anos, no XI Festival de Música da APCEF. Desde então.quando nos encontramos nos apresentamos juntos e convidamos um ao outro para eventos...
Co-Autor(es)
Intérpretes
LEANDRO LEAL LADEIRA | APCEF/RS
Integrantes
PAULO RICARDO THIES LOPES | APCEF/RS
ROCHESTER SOARES DE LIMA | APCEF/RS
Autor(a): LEANDRO LEAL LADEIRA ()
APCEF/RS