O velho e o moço - Los Hermanos


Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo cuidado
E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz
Quem então agora eu seria?
Ah, tanto faz
E o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar
Mas eu quen será
Deixo tudo assim
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz
Eu gosto é do estrago
Sei do escândalo e eles tem razão
Quando vêm dizer que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo
E se eu for o primeiro a prever
E poder desistir do que for dar errado
Ah, ora se não sou eu
Quem mais vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão
Ah, ora se o que eu sou é também
O que eu escolhi ser
Aceito a condição
Vou levando assim
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando fala comigo
Quando eu sei ouvir

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Inspiração

A paixão por essa letra do Los Hermanos é antiga, desde 2003 quando foi lançada. Acho fascinante a precisão com que Rodrigo Amarante brinca com o jogo de palavras e consegue manter o sentido e a coesão do tema, além da linda melodia que mistura melancolia e leveza.

Sobre a obra

Escolhi fazer uma versão diferente da original, com outros elementos. Daí a idéia da sanfona, e de não usar guitarra e bateria. A levada também sofreu uma pequena variação dentro dessa intenção de diversificar.

Sobre o autor

Sempre fui apenas compositor, mas recentemente montei uma banda de rock na qual sou vocalista. Então naturalmente passei a cantar também composições que não são minhas. A admiração pelo Los Hermanos, e por essa canção me fizeram escolhê-la para participar do festival.

Co-Autor(es)
Intérpretes
Integrantes
Autor(a): RODRIGO CORDEIRO DE OLIVEIRA ()

APCEF/BA