NOTURNO


Noturno
Fagner

O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio,
Mas deixaram as suas marcas
Se hoje sou deserto é que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força e a ventania,
Vem mais forte
Hoje só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia, em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos neste escuro véu
Não acredito mais no fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões perdidas na lembrança
Nessa estrada, só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu

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Inspiração

A arte exprime várias facetas da vida. Nem sempre estamos coloridos, festivos e solares.

Sobre a obra

As vezes, nas sombras, o noturno se apresenta como farol das últimas esperanças. A luz, a coragem, a garra de seguir em frente, precisa ser buscada, ainda que no pulsar de suas veias. Nessa canção, eternizada por Raimundo Fagner traz a arte em meio a escuridão.

Sobre o autor

Da necessidade de tocar corações e despertar reflexões sobre a boa música que nutre minha formação. Daí vem minha força, meu amor por essa arte e minha gratidão ao dom que recebi do meu Pai.

Co-Autor(es)
Intérpretes

LUZIA MARIA RODRIGUES DE SANTANA | APCEF/PE

Integrantes
Autor(a): LUZIA MARIA RODRIGUES DE SANTANA (Lúzia Rodrigues)

APCEF/PE