JANELA

Abro a janela
É novo dia
A luz do sol entra e acaricia
Os recantos do quarto, com calmaria
Lençóis alinhados, arrumados
Exalam somente meu cheiro, que ironia

Olho pela janela
Invejo as folhas orvalhadas
Que na noite se pertenceram
Varando a madrugada, extasiadas
Até o amanhecer

Fecho a janela, lastimo
Que o sábio tempo não permitiu
Voltar atrás e corrigir
A insensatez que me invadiu
Irremediavelmente, te perdi

Compartilhe essa obra

Inspiração

O final de um grande amor sempre será inspiração para poesias. E nesta, usei a janela de um quarto como ponto central para a construção da obra.

Sobre a obra

Foram utilizados versos livres para a composição da obra.

Sobre o autor

Gosto de escrever desde minha adolescência. Meu primeiro conto foi publicado em meu colégio aos 14 anos de idade. E o talentos FENAE me inspira a seguir em frente.

Autor(a): FRANCISCO ALENILSON GIRARD DA SILVA (ALÊ)

APCEF/PA