Seis dias de luta, um de descanso,
Acordo cedo, o corpo já cansado,
O relógio não para, o tempo é escasso,
Sonhos se perdem, num ritmo apressado.
Olho ao redor, vejo rostos cansados,
Cada um com sua história, seus fardos pesados,
A vida passa num breve piscar
E a felicidade, tão longe, parece escapar.
Oh, dias sem fim, onde está a alegria?
Trabalho sem trégua, rouba a minha energia,
Procuro um alento, um sopro de paz,
Mas a rotina me prende, em seu braço voraz.
Sonho com um dia, de liberdade plena,
Onde o trabalho não seja uma prisão,
Onde a vida tenha mais cor e menos pena,
E o coração encontre sua canção.
Seis dias de luta, um de descanso,
Mas a esperança, eu não abandono,
Um dia, quem sabe, a vida vai mudar,
E a felicidade, enfim, vou encontrar.