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RUMO E APRUMO
RUMO E APRUMO
Sigo sem rumo pisando na areia
Olhos fechados, escuro, sem rumo
Crianças deparo crescendo
São conchas pequenas.
Aprumo, sem rumo, sem nada
Viajo nas águas salgadas
Espuma de sal
Mormaço, aprumo
De olhos fechados, sem rumo
Pra onde chegar!
Areia macia
O que importa?
Agora, presente
É rumo viver
Caminhar
Que seja sem sol
Com sal
Com conchas pequenas
É rumo, e rumo
Aprumo destino.
Inspiração
Caminhando na praia, em certo momento perdido no tempo, pensando num destino à seguir. Coisas da vida.
Sobre a obra
Poema melódico, contendo rimas, com um pouco de trava lingua.
Sobre o autor
A poesia, a escrita, a arte, já fazem parte do meu cotidiano, desde a juventude. Agora aposentada, fico bem mais livre para fotografar, escrever, me inspirar por este mundo afora.
Trabalhei na CEF por 26 anos, atuei em várias unidades. Criei meus três filhos, hoje aproveito a companhia dos meus quatro netos.
Autor(a): DEA CHRISTINA DE LIMA CANAZZA (Déa Canazza)
APCEF/SE