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RÉQUIEM PARA A MATA
Nem lhe conto
Qual foi o meu sentimento
Quando avistei a mata, todo o seu sofrimento
Quando homem fere o mato pra satisfazer toda sua ambição
O fogo cai / Como um rojão
Mata animais / Queima o chão
Seu futuro ele já condena
Fui buscar no fundo das palavras,
Mas eu voltei com minhas mãos vazias
Como descrever a cena que cortava a alma
A cada tronco centenário que ardia
O fogo consumindo o mato,
Animais carbonizados sem ter para onde ir,
Onças-pintadas, jacarés e sucuris
Quis fugir, mas os meus pés não se arredaram do chão
Um rio de água salgada escorreu do rosto para o meu coração
Enquanto o homem não entender que mata preservada é vida
Seu corpo colherá feridas, da sua incompreensão
Quis fugir, mas os meus pés não se arredaram do chão
Um rio de água salgada escorreu do rosto para o meu coração
Enquanto o homem não entender que mata preservada é vida
Seu corpo colherá feridas, da sua incompreensão
Quis fugir, mas os meus pés não se arredaram do chão
Um rio de água salgada escorreu do rosto para o meu coração
Enquanto o homem não entender que mata preservada é vida
Seu corpo colherá feridas, da sua incompreensão
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Inspiração
A relação entre o homem e o meio ambiente foi o mote para a criação de algumas canções de um projeto para denunciação de crimes ecológicos.
São três música, por enquanto, cada uma enfatizando um aspecto: Réquiem para a Mata, Luto Pela Amazônia e Debandada
Sobre a obra
Meu processo de criação é intuitivo, podendo surgir de um cantarolar, uma sequência aleatória no violão, transformação de uma poesia, etc.
Réquiem Para a Mata surgiu primeiro como letra. Depois uma primeira melodia até chega ao formato ora apresentado.
Sobre o autor
Comecei a escrever e compor para participar do Talentos, desde então tenho tentado aprimorar.
Co-Autor(es)
Intérpretes
WILSON MAGALHAES | APCEF/PB
Integrantes
Autor(a): WILSON MAGALHAES (WILSON MAGALHÃES)
APCEF/PB
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