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Valsinha
Trago que a alma draga feito uma adaga em nosso coração
O barco que a gente naufraga tem um capitão
Covarde, tirano
Insano e barde
Há de tal engano findar em um motim
No alto mar, um trampolim
Um salto de olhos bem abertos onde a gente queira
Um passo, outro passo, e já não há fronteira
Eles não passarão
Travo que a carne afaga como uma chaga na palma da mão
O amargo que nos embriaga vem de um varão
Espúrio, insensato
De fato um perjúrio
Injurio, desacato não tarda a ter fim
E a gente vai cantar assim
Um canto de olhos bem abertos onde a gente queira
Um canto, outro canto, e já não há fronteira
Eles não cantarão
Um passo, outro passo
Um canto, outro canto
Um passo
Um canto
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Inspiração
Roubando uma frase de Belchior, a inspiração foi a experiencia com coisas reais.
Sobre a obra
Sempre fui apaixonado por valsas. Essa é segunda valsa que inscrevo no Talentos. Não existe uma técnica especifica para compor. No caso da Valsinha, letra e música foram sendo construídas ao mesmo tempo.
Sobre o autor
Transpiração de modo obsessivo, e na maioria das vezes achando que a fonte secou.
Co-Autor(es)
Intérpretes
RAQUEL AFONSO GOMES | APCEF/CE
Integrantes
Autor(a): PAULO ROBERTO PEREIRA DE ARAUJO (Paulo Araujo)
APCEF/CE
Obra não está disponível para votação.