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Flores e Heavy Metal
Ao que primeiro minha pele marcou
Como simples identidade do que sou
Sou prazer fecundo do querer fetal
Sou flor, mas também sou heavy metal
A quem meu solo fértil tornou terra devastada
E prisioneira, tornei-me presa em garras afiadas
Mas destruí as correntes de minha prisão ancestral
E pulverizei com flores e heavy metal
Não queira me ver perdida e rendida
Morta nas suas mãos e ferida
Em minhas mãos desfaço morte, refaço vida
Encravo sorte, respiro e inspiro sobrevida
Em minha mente perdida, não tens convite
Ela gera sombra, numa luz que ainda existe
Neste escuro apenas sons cortam o silêncio sepulcral
São cortes de espinho de flores, gritos de heavy metal
Marque eternamente até o próximo acorde
Discorde da perseverança indistinta
E exista como sopro frágil do amanhecer
A sonhar... a viver... e morrer
E não me defina pelo que olhas mal
Não me vejas com fátuo retrato igual
Leias pelo toque em minha pele imortal
Deificada com flores, adornada de heavy metal
Inspiração
A poesia traz uma dicotomia que não deveria existir na prática, somos feitos de grito, mas também de beleza.
Sobre a obra
A ideia é trazer a construção e a vida, em duas versões distintas, mas que se tornam apenas uma ao fim das contas.
Sobre o autor
Autor de seis livros e escritor por insistência.
Autor(a): THULIO PHELIPE ANDRADE DO NASCIMENTO (Thulio Phelipe)
APCEF/PB