Algodão Doce

Pois ela desenhava
Com o seu corpo em arte viva
E as mãos em dança sensitiva
Enquanto a vida desabrochava

No seu mundo ela reinava
Era barro e era vida
Era o pó e a medida
Era fogo que não apagava

Astuta, como uma leoa à espreita
Insatisfeita, de lutar toda luta
Da cicuta que não se bebe
Da vida permanece e segue

Posto que a voz não esconde
O grito que está calado
Como um arrepiar tatuado
Em um céu de gêmeos

Ainda que ela seja doce
Num transmissor de calor frequente
Como um torrão de açúcar quente
Derretendo no céu da boca

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Inspiração

Imaginar uma dançarina num mundo não preparado para a dança

Sobre a obra

Versos rimados, numa bela situação hipotética usando uma de minhas personagens para isso.

Sobre o autor

Participo desde o início do Talentos FENAE, espero que seja um evento ETERNO da FENAE/APCEF.

Autor(a): THULIO PHELIPE ANDRADE DO NASCIMENTO (THULIO PHELIPE )

APCEF/PB


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