- Página inicial
- Detalhe obra
Algodão Doce
Pois ela desenhava
Com o seu corpo em arte viva
E as mãos em dança sensitiva
Enquanto a vida desabrochava
No seu mundo ela reinava
Era barro e era vida
Era o pó e a medida
Era fogo que não apagava
Astuta, como uma leoa à espreita
Insatisfeita, de lutar toda luta
Da cicuta que não se bebe
Da vida permanece e segue
Posto que a voz não esconde
O grito que está calado
Como um arrepiar tatuado
Em um céu de gêmeos
Ainda que ela seja doce
Num transmissor de calor frequente
Como um torrão de açúcar quente
Derretendo no céu da boca
Compartilhe essa obra
Inspiração
Imaginar uma dançarina num mundo não preparado para a dança
Sobre a obra
Versos rimados, numa bela situação hipotética usando uma de minhas personagens para isso.
Sobre o autor
Participo desde o início do Talentos FENAE, espero que seja um evento ETERNO da FENAE/APCEF.
Autor(a): THULIO PHELIPE ANDRADE DO NASCIMENTO (THULIO PHELIPE )
APCEF/PB
Essa obra já recebeu votos de 28 pessoas
Essa obra já recebeu 132 votos (com peso)