VIDA QUE SANGRA

VIDA QUE SANGRA

Chora, princesa!
Lava as faces,
Verte as lágrimas e
Molha o peito.

Vem sangria,
Não há dor
No leito.

Guarda e transborda,
Da noiva tem o véu
E nem é lua de mel
Para no fim,
Sem choradeira,
Te amar em Acari,
Aos pés do Gargalheiras.

Compartilhe essa obra

Inspiração

Há anos a barragem não sangrava. No dia que o Gargalheiras verteu água, a inspiração brotou.

Sobre a obra

Quando lê a poesia, se pode ouvir o barulho das águas e ver a imagem do véu da noiva.

Sobre o autor

Falo pouco, às vezes mudo.

Autor(a): FAUSTO DE ARAUJO NETO (Fausto Araújo)

APCEF/RN