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Barros Branco
Certamente lhe causa estranheza
Perceber que aquele lugar
Vê na planta nascer a tristeza
Que a lei diz para não cultivar
O lugar que era meio caminho
Entre a Terra de Vera Cruz
E o Brasil, que abandona, sozinho
O seu filho que o crime seduz
Na esquina ele finca estaca dormente
Como as mãos que lançavam sementes
No chão fértil que encantou Caminha
Na vigília, sentado, ele sonha acordado
Apesar do asfalto de meio fio bordado
Com o tempo de fruta crescendo sozinha
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Inspiração
Surgiu ao lembrar do meu lugar, onde tudo que se plantava dava. O lugar que lembra o que encantou Pero Vaz de Caminha, mas hoje sofre com o tráfico de drogas e combate equivocado a ele.
Sobre a obra
A tentativa foi escrever um soneto, descrevendo o meu lugar ontem e hoje.
Sobre o autor
Meu nome é Luiz Eduardo Barros, tenho 39 anos, 12 anos na CAIXA. Moro em Duque de Caxias.
Autor(a): LUIZ EDUARDO BARROS DOS SANTOS (Luiz Eduardo Barros )
APCEF/RJ